Tratamentos com uma molécula especial (Emicizumab) cujo uso está sendo aprovado por fases na América Latina estão aumentando as opções para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com hemofilia, vários especialistas concordaram em um fórum realizado esta semana em Cali (Colômbia).
"Houve novos estudos em que novas moléculas surgiram que podem ser usadas, temos moléculas como anticorpos monoclonais (tipo de proteína produzida em laboratório que pode ser anexada a uma substância no corpo) e também há terapia genética onde avanços estão sendo feitos. muito interessante para a hemofilia A e B ", explicou em entrevista à Efe Miguel Antonio Escobar, diretor médico do Centro de Pesquisa da Universidade do Texas.
Escobar participou esta semana na sétima edição do Roche Press Day, uma reunião informativa e educacional que promove a formação contínua de jornalistas e onde os mais recentes desenvolvimentos no setor da saúde na América Latina são conhecidos.
Existem cerca de 500.000 pessoas no mundo que sofrem de hemofilia, uma doença que consiste na ausência de uma proteína no sangue que permita a coagulação.
Para a hemofilia A, que constitui 85% dos casos, falta o chamado fator VIII e para B (que sofre os 15% restantes), há porcentagens baixas ou inexistentes do fator IX.
Para tornar possível a coagulação do sangue, um total de 13 fatores devem ser envolvidos juntos.
"Pense sangrando como uma sinfonia. Parte faltante que não funciona bem", diz Escobar, que serve como hematologista Hemofilia Center e trombofilia da Universidade Unidos Golfo do Texas (Estados Unidos)
"Uma das moléculas (Emicizumab) foi recentemente aprovado. Os estudos clínicos demonstraram que é muito segura e eficaz do ponto de vista médico. Ele impede a hemorragia que é o objetivo que tem em hemofílicos," explicou Escobar.
Daniel Ciriano, diretor médico da Roche, farmacêutica que desenvolveu a molécula, disse que Efe é para ser administrado a pacientes que desenvolvem inibidores para o fator VIII de coagulação.
"Hoje substituir o fator VIII com o fator VIII, que não produz o corpo. A administração contínua faz com que 30% dos doentes desenvolvem anticorpos contra o bloco que inativar (fator VIII)" adicionado.
O novo tratamento consegue que os pacientes com nervos inibidores desenvolvidos trabalhem e que a taxa anual da hemorragia se controle.
"Em pacientes tratados com a molécula, a taxa anual de sangramento é reduzida a quase zero", explicou Ciriano.
A qualidade de vida dos pacientes e a adesão ao tratamento também melhoram, pois as pessoas, incluindo as crianças, não devem injetar duas ou três vezes por semana para suprir o fator de que precisam.
"Quando as injeções são uma vez por semana, e hoje os estudos estão mostrando que eles podem ser feitos a cada duas ou quatro semanas, estes são os benefícios apreciados pelos pacientes", disse ele.
Escobar destacou ainda que algumas das chamadas "terapias genéticas" já estão em fase de estudos clínicos e consistem em "escolher um vetor, o adeno associado 8, para o qual são feitas alterações genéticas".
"Então ele é injetado no indivíduo que sofre de hemofilia e o fígado é capaz de produzir o fator VIII ou IX", explicou o especialista.
A hemofilia é uma doença genética que afeta a população masculina (99% dos casos) e é transmitida de mães para filhos.
Na América Latina, estima-se 58.000 casos, dos quais 52% ainda não foram diagnosticados. Diminuir esse valor é o objetivo da Federação Mundial de Hemofilia (WFH).
Para combater o sub-diagnóstico, a federação trabalha com os países da região onde eles encontraram disparidades em termos de dados.
"A Guatemala, Bolívia e Paraguai têm o maior número de sub-registros e temos bons registros no Brasil, Argentina, Venezuela, Costa Rica, Chile e Panamá", disse César Garrido, membro do conselho de diretores da WFH, uma organização internacional sem fins lucrativos. de lucro estabelecido em 1963, formado por uma rede global de organizações de pacientes em 140 países.
Até 1937, a expectativa de vida de uma pessoa com hemofilia era de 13 anos. Hoje a média flutua entre 65 e 70 anos.
Fonte: Site Primera Homra - Colombia 07/07/2018
Graças a Deus....e as pedpesqui está se evoluunde bastante ao tratamento da Hemofilia....parab par
ResponderExcluirBoa tarde, sim temos grandes avanços nas pesquisas, acredito que logo essas pesquisas serão realizadas aqui no Brasil.
ExcluirComo faço para ter mais informação sobre esse tratamento. Sou hemofilico
ResponderExcluirBoa tarde, tudo bem? Tenho um filho Hemofílico A grave, por isso cirei este Blog, além de trazer notícias do Brasil e no Mundo sobre Hemofilia, novos tratamentos, pesquisas, trocar experiência, etc. Desde o final do ano passado, quando foi publicado em um site Britânico, que os testes com 13 Hemofílicos europeus, com a molécula Emicizumab, havia dado excelente resultado, e desses 11 Hemofílicos passaram a produzir o fator. Não parei mais de acompanhar as pesquisas e avanços. Logo os testes foram realizados nos EUA e também com ótimos desempenhos. Agora para minha surpresa, já esta sendo noticiado que logo os testes serão realizados na América Latina, incluindo o Brasil. Tenho muita esperança que logo, teremos ótimos avanços para a cura da Hemofilia. Um grande abraço!
ResponderExcluirTomara que eles achem logo a cura porque não aguento mas de dor.
ResponderExcluirAcredito que em alguns anos poderemos nos alegrar com a notícia que a Hemofilia chegará a cura. Somos muitos no Brasil e no mundo que esperam pelos avanços da medicina.
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