Até então, este problema de sangramento prolongado era visto como uma condição para a vida toda, mas a medicina pode estar mais perto de encontrar a sua cura.
Falamos de uma condição que inibe o organismo de produzir coágulos de sangue, ou seja,a forma mais sólida desta substância que impede o sangramento constante. Pela impossibilidade de os criar, são comuns as hemorragias espontâneas, que podem começar a partir dos três anos de idade, ainda que diagnosticadas durante a gestação.
Embora hoje seja possível se viver com Hemofilia sem ter intercorrências hemorrágicas fazendo profilaxia com o fator faltante, a procura por um tratamento que ponha fim à doença é uma constante desde há várias décadas.
A porta para a cura passa pela genética, já que é dos genes que advém o problema, e a investigação que atualmente mais se aproxima do sucesso está longe de ser perfeita, como admitem os seus autores: o vírus injetado no organismo do doente, que altera geneticamente a célula em questão, pode ser administrado apenas uma vez, logo, se o doente perder os seus benefícios deixa de poder prosseguir com o tratamento.
O tratamento da hemofilia passa pela prevenção e administração do fator em falta (se uma pessoa sem a doença conta com 80% do fator de coagulação, um doente hemofílico conta com apenas 5% e por isso tem de o administrar constantemente.
Fonte: Site Lifestyle ao Minuto - Portugal - 14/08/2018
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