Olá Amigos,
As pessoas já conhecem os "Cinquenta Tons de Cinza" né.... Mas pra nós que convivemos com a Hemofilia... Nós conhecemos muito bem os "Cinquenta Tons do Hematoma"
...Bom brincadeiras a parte, hoje vocês vão conhecer as colorações de um hematoma e o que significa cada uma delas. Um grande abraço a todos
COLORAÇÃO DO HEMATOMA
VERMELHA
A coloração do hematoma se dá por causa dos glóbulos vermelhos. Mesmo que os vasinhos não se rompam, qualquer batida mais forte na pele provoca inflamação na região. Então, no primeiro momento da batida a coloração vermelha é predominante.
ROXA – AZULADA
Logo após (se a batida for mais forte), a lesão começa a ter a aparência roxa e são as hemácias que resultam nessa coloração. Essa é a primeira fase após a ruptura dos vasos e quanto mais sangue passa na área atingida mais escura será a coloração do hematoma. Esse estágio dura de 4 a 7 dias.
VERDE
Como as hemácias perdem a sua função depois de saírem dos vasos sanguíneos (o transporte de oxigênio pelos diferentes tecidos do corpo humano e também transporta uma pequena quantidade de gás carbônico), elas não podem ficar ali em meio ao tecido. Então neste momento entram em ação os leucócitos (os glóbulos brancos que defendem o nosso organismo). Eles vão digerir estas células mortas, trabalhando como ”lixeiros” do corpo humano. Assim, eles começam a preparar a área lesionada para se renovar. A coloração e o tamanho mudam e essa fase demora em torno de uma semana.
AMARELA
Do verde, o machucado passa para tons alaranjados e amarelos. Isto acontece porque os leucócitos continuam trabalhando. Quase todo o sangue foi recolhido e a pele vai voltando ao seu tom normal.
OBSERVAÇÃO FINAL: a duração média do hematoma até sua absorção total é de aproximadamente 21 dias. Para pessoas com Hemofilia a reposição de fator é fundamental para ajudar na coagulação e fazer o organismo absorver esse hematoma... Mantenha a PROFILAXIA em dia OK... Converse sempre com seu hematologista para saber as doses certas e adequadas para cada tipo de situação.
Por Shirley Mattos - Diário da Hemofilia
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